24 julho 2018

Portal Serra da Mantiqueira homenageia o saudoso João Batista Cândido com a matéria publicada em dezembro de 2010 em homenagem às Bodas de Ouro com a esposa Albertina em janeiro de 2011

Portal Serra da Mantiqueira homenageia o saudoso João Batista Cândido com a matéria publicada em dezembro de 2010 em homenagem às Bodas de Ouro com a esposa Albertina em janeiro de 2011

Portal Serra da Mantiqueira homenageia João Batista Cândido com a história da vida dele com a esposa Albertina contada em dezembro de 2010
“Sou feliz. Sou feliz por estar vivo depois de tudo que passei. Poder ver a família reunida em casa, meus filhos e netos. Eles vêm, tocam violão e cantam, são minha alegria. Tenho orgulho da vida. Tenho orgulho de tudo que fiz”, João Batista Cândido.
Nossos sentimentos à família e amigos de João Batista Cândido, que faleceu no último sábado, dia 21 de julho de 2018. Para homenageá-lo, o Portal Serra da Mantiqueira traz a matéria publicada em dezembro de 2010 no Jornal Serra da Mantiqueira, quando Cândido e a esposa Albertina estavam se preparando para comemorarem as Bodas de Ouro, em janeiro de 2011.
Na entrevista para contar a história dos 50 anos de casados, Cândido e Albertina relatam suas experiências da vida com a busca incessante por melhores condições de trabalho e qualidade de vida.
A história de 50 anos de lutas e alegrias de Cândido e Albertina 
João Batista Cândido, 78 anos, e Albertina Paulo Cândido, 72 anos, farão Bodas de Ouro no dia 25 de janeiro de 2011. Cinquenta anos se passaram e as lembranças de um passado de luta por melhores condições de vida são inesquecíveis. “Hoje ando me esquecendo do que aconteceu ontem, mas do passado não me esqueço de nada. O médico disse que isso é normal na minha idade, não é?”, disse Cândido.
Cândido nasceu em Serrania, MG, e teve 16 irmãos. Ainda muito jovem foi morar com o tio na Lapa, SP. Albertina nasceu em São Paulo, num bairro que hoje possui o metro quadrado mais caro da cidade, Vila Nova Conceição. Mas na década de 50 não era tão nobre, assim.
O casal se conheceu na JOC (Juventude Operária Católica), grupo de operários que se reuniam semanalmente lá em São Paulo para falar da escola, da família, do trabalho, da vida social e política. Lá os jovens aprendiam a lutar pelos seus direitos de cidadão, a conhecer os problemas trabalhistas, onde “operários não podiam ser escravos, máquinas, mas sim, filhos de Deus”. Aprendiam que pobres e ricos, trabalhadores e empresários eram iguais perante Deus. E na época a industrialização e o capitalismo tomavam o poder e exploravam os trabalhadores.
Em 1960, Cândido foi trabalhar na Cobrasma de Osasco, uma empresa que fabricava vagões de trem. Em 1961, ele e Albertina se casaram e foram morar numa casa muito simples, em Osasco, dois cômodos, e que chovia dentro. Tudo muito difícil e na fábrica as coisas também não andavam nada bem. O trabalho era perigoso, “a gente mexia com fundição de aço que chegava aos 900 graus de temperatura”. Trabalhavam em condições de insalubridade, sem segurança, sem roupa adequada, sem refeitório, levavam comida de casa. A Cobrasma tinha 4 mil funcionários e funcionava em três turnos. “A fábrica não parava. Da nossa casa, a três quilômetros eu ouvia o barulho da fábrica, as marteladas, o apito”, lembrou Albertina.
E lá aconteciam muitos acidentes: leves, graves e até mortes havia. Os mais jovens não tinham nenhuma experiência, não sabiam o trabalho e sofriam. Então, os operários começaram a se organizar aos poucos para ver o que poderiam fazer para mudar. Um dia, um rapaz de 18 anos sofreu um acidente terrível e morreu dentro da fábrica. Invés de alguns serem liberados para ir ao enterro resolveram combinar com o chefe 1 minuto de silêncio. Cândido falou com o chefe dele e o chefe concordou. Pensaram numa estratégia para parar a fábrica inteira. Tocar o apito geral. Cândido foi falar com o chefe e o chefe pensou que era apito da seção e não o geral, e aceitou. Combinaram às 10h da manhã. Quando chegou a hora, o apito tocou e aos poucos, os funcionários paravam. Passou-se o minuto mas ainda havia barulho, então decidiram permanecer até que a fábrica ficasse em silêncio total. “Imagine o que significava. Aquela fábrica que nunca parava, parou”.
Assim aconteceu para o desespero dos chefes que queriam saber porque tudo estava parado. Passaram-se 5 minutos ou 6. E voltaram ao trabalho. A partir dali ganharam força imensa para ir em frente com as reivindicações. Estavam prontos para formar a Primeira Comissão de Fábrica do Brasil em 1962. Nesta época expandia a emancipação política da cidade. E foi fundada a subsede da Frente Nacional do Trabalho em Osasco. Eles lutavam pela autorização do sindicato dos metalúrgicos de SP para instalar uma sede da categoria em Osasco. Eleições foram feitas e formou-se a diretoria em 1963.
Em 1964 instala-se no país um regime de ditadura violenta e insensível aos anseios populares. Com o golpe militar afastou João Goulart da presidência, assumindo o poder o Marechal Castelo Branco. Houve intervenção no sindicato. Foram caçados. A partir daí aos poucos formaram uma comissão cujos membros iam à diretoria da empresa negociar, falar dos problemas comuns de todos. As organizações operárias que surgiam na época eram todas reprimidas pelo governo e empresários, mas a Comissão de Fábrica da Cobrasma tendo à frente João Cândido e Albertino de Souza Oliva (advogado) permaneceu. Em 1967 um grupo de jovens operários estudantes conquistaram a presidência da Comissão de Fábrica, e João Cândido atuou como Secretário Geral.
Em 1968 fizeram greve de 3 dias, onde ninguém entrava ou saía da fábrica para pressionar o governo federal por ajuste salarial. Mas na verdade era para desmoralizar o regime, afinal o direito de greve estava na constituição de 1946.
O governo militar então tomou a fábrica. A polícia entrou e levou Cândido e mais 4 operários. Enquanto isso, Albertina estava em casa com os 5 filhos do casal. E este momento da vida deles é lembrado com muito carinho, pois jamais se esquecerão da solidariedade dos companheiros. “Muitos foram passar a noite comigo e com as crianças, imagine, numa casa pequena, de 2 cômodos, mas foi inesquecível a força que deram pra gente”, contou Albertina.
Cândido ficou 4 noites e 3 dias preso no porão de um casarão isolado em Higienópolis, sem luz, sem comunicação. Sofreu tortura psicológica e teve muito medo. “O militar perguntava: o senhor é comunista? Eu respondia que não. Então ele afirmava. O senhor é comunista! O senhor conhece fulano? Eu dizia: Não senhor. Não conhece? Eu respondia calmamente assim: como vou saber? Essa pessoa pode ter tido outro nome. Se o senhor tiver foto dele eu posso responder se conheço – Ainda bem que não tinham a foto. Mas um de nós sofreu violência física, apanhou no pau de arara o Zequinha”, contou Cândido. Ele disse que viu muito sofrimento dos companheiros, perdeu vários deles, outros sumiram e até hoje não se sabe o que aconteceu. Muitas e muitas histórias na memória desta época.
“Então eu disse para o militar: daqui pra frente tenho 5 filhos pra criar, o que acontecer comigo é responsabilidade de vocês, vocês serão responsáveis pela minha família”. Depois dessas palavras, Cândido conseguiu a liberdade. “Eu acho que ele foi solto porque ele estava calmo para falar com os militares e eles viram que era um pai de família que estava ali”. Cândido decidiu ir para São José dos Campos procurar emprego. Em novembro daquele ano (1968) conseguiu na GM e depois de um mês foi buscar a família. Três dias depois foi mandado embora. A GM descobriu que ele fez parte do movimento e que até preso ele foi em São Paulo.
A família passou dificuldades, porém, mais uma vez, contaram com a solidariedade dos companheiros de luta que pagaram o aluguel e colocaram comida na mesa. Cândido conseguiu emprego na FIEL, as coisas foram se estabilizando, lá ficou 2 anos, depois trabalhou na TECNOLON e depois na RODHIA, na época RODOSÁ. E em todas as empresas a mesma história ele via se repetir: falta de boas condições de trabalho e falta de segurança. “Tínhamos uma função e daqui a pouco éramos obrigados a fazer muitas outras funções, não tínhamos mais única profissão”, os empregados ficavam doentes e nada era feito. E como já tinha no sangue toda a história que viveu em São Paulo não baixava a cabeça para as coisas erradas que via, e, ao cobrar, era mandado embora.
Aos 45 anos de idade sem emprego, decidiu trabalhar por conta própria com a sua profissão de Encanador Hidráulico. Não dava mais certo dentro da empresa. Cândido ficou 15 anos trabalhando como autônomo e na época se filiou ao PT (Partido dos Trabalhadores), que surgiu em 1980. Cândido passou a ser presidente do Diretório do PT na região. E quando Ângela Guadagnin venceu as eleições em São José dos Campos chamou Cândido para administrar o Distrito de São Francisco Xavier em seu governo, de 1993 a 1996.
Uma nova história de vida começou para o casal. Conheceram o Distrito e se apaixonaram. Fim da administração, Cândido e Albertina decidem viver ali para sempre. Albertina se engajou no Grupo de Mulheres que se reúnem semanalmente para confeccionar artesanatos e falar da vida, da família, dos problemas, das soluções, das tristezas e das alegrias.
A casa espaçosa do casal, no momento, se encontra em reforma para receber a família no Natal. Ao todo tiveram 6 filhos, 10 netos e está chegando mais um neto, só que ele já tem 10 anos de idade, adoção de um dos filhos.
“Sou feliz. Sou feliz por estar vivo depois de tudo que passei. Poder ver a família reunida em casa, meus filhos e netos. Eles vêm, tocam violão e cantam, são minha alegria. Tenho orgulho da vida. Tenho orgulho de tudo que fiz. Orgulho de ter mentido para os militares naquela prisão, em defesa dos meus companheiros”, finaliza Cândido.

23 fevereiro 2018

Após Forte chuva, Ubatuba abre postos de arrecadação para donativos

A prefeitura decretou estado de emergência no município do Litoral Norte

Após o forte temporal que atingiu Ubatuba, entre a noite de quinta-feira (22) e a madrugada de sexta-feira (23), a Prefeitura abriu seis pontos para arrecadação de donativos.   A cidade decretou estado de emergência.
Além dos 14 desalojados, moradores que tiveram as casas atingidas pela enchente precisam de doações de alimentos, roupas, produtos de limpeza e higiene pessoal. A prefeitura vai fazer a entrega dos donativos.
O Fundo Social também pede o auxílio de voluntários para separar as doações no Centro de Convenções Alfredo Bischof.
Fonte: http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/cidades/apos-forte-chuva-ubatuba-abre-postos-de-arrecadacao-para-donativos/?cHash=9d22fa9f94cbc7c83f9be2afba30b34d

15 dezembro 2016

Morre Padre Alberto Abib Andery

Faleceu  Padre  Alberto Abib Andery ( Padre Abib) , 8 de dezembro na Festa da Imaculada Conceição de Maria.
Padre Abib, foi nosso orientador espiritual, esteve sempre dando apoio a Comunidade José C
ardijn, deixa-nos com o sentimento de orfandade. Pertencia ao clero da Região Brasilândia e desde fevereiro de 2012 residia na Casa São Paulo. Padre Abib, como era conhecido, nasceu em 7 de julho de 1930, natural de Mogi das Cruzes – SP.  Foi ordenado sacerdote em 08/12/1954 em Roma, na Itália. Hoje ele completaria 62 anos de ordenação presbiteral.
Formado em Filosofia e Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, também era Bacharel em Psicologia pela PUC/SP. Padre Abib foi professor de Filosofia no Seminário Central,  professor na Faculdade de Teologia Ipiranga, professor de Psicologia e Ética na PUC/SP.
Na Arquidiocese de São Paulo foi vigário paroquial  nas paróquias  Cristo Ressuscitado, no Jardim Peri Alto ( Região Santana).  E na Região Brasilândia foi vigário paroquial nas Paróquias  Santo Antônio, na Vila Brasilândia,  Nossa Senhora do Carmo, na Cruz das Almas, Nossa Senhora das Graças, na Vila Carolina  e Santos Apóstolos, no Jardim Maracanã.

08 janeiro 2015

Reforma do Secretariado Nacional da JOC Brasileira

Prezad@s membros e amig@s da Comunidade José  Cardijn!

Conclamo a  tod@s a contribuir com a reforma do prédio da JOC através da Comunidade José Cardijn de depositando o valor com acréscimo dos centavos 0,30 para identificar a finalidade na conta da Comunidade.

COMUNIDADE JOSÉ CARDJIN
CNPJ 61.875.639/0001-05
Banco do Brasil - agência 3443-6
Conta Corrente: 2083-4
 A JOC foi a inspiração da criação desta Comunidade e seu prédio tem grande importância histórica sendo  um ponto irradiador da Teologia da Libertação e ponto de resistência católica  a ditadura.
O prédio é uma  belíssima construção da primeira metade do século XX que permanece preservado, apesar de estar com bastante pichação em sua fachada. localiza-se no cruzamento das ruas Conde de São Joaquim e Condessa de São Joaquim, na Bela Vista, A entrada principal, dá-se pelo número 215 da rua Condessa de São Joaquim, enquanto na esquina vê-se uma entrada que dá acesso aos porões do imóvel.
O prédio tem dois andares.e uma vez reformado  pode rapidamente tornar-se um grande atrativo da região.
Candido e Albertina, , fizeram uma coleta com amigos e antigos militantes durante o primeiro semestre de 2014 e enviaram para a conta da campanha. 


27 novembro 2014

Escola de Política e Cidadania


Objetivo geral
Educar para a prática da política e a cidadania para  formar cidadãos capazes de agir na sociedade, transformando a realidade através do respeito as diferenças, a ética e defesa incansável pela dignidade humana. Proporcionar à  aqueles que atuam  politicamente,  formação à  luz do Evangelho, da prática da Igreja no Brasil, dos princípios éticos emanados da Doutrina Social da Igreja e do conhecimento teórico e prático da realidade brasileira.

Objetivos específicos
a)      Fortalecer as ONGs., Associações, Pastorais Sociais, Sindicatos e outros grupos cuja ação tenha incidência político-social na busca da justiça social.
b)      Formar militantes que, atuando partidariamente, garantam a construção de uma sociedade favorável aos pobres.
d) Discutir noções de políticas públicas, influenciando a criação de novos conceitos.

Compromissos
a)     Com a pluralidade, a partir do compromisso com a pessoa humana;
b)      Valores éticos, tais como: vida, solidariedade, justiça, fraternidade e liberdade;
c)     Com a construção de uma sociedade democrática;
d) Com a construção de uma sociedade culturalmente plural, economicamente justa, ecologicamente sustentável e socialmente solidária;
e) Compromisso com o próximo.

Organização
O curso está organizado em quatro módulos, que se articulam a partir de quatro eixos temáticos, a saber: Doutrina Social, Ética, Política e Cidadania.
Com duração de dois anos, cada módulo dura um semestre, correspondente a cinco sábados. Cada aula tem 2 horas de duração.
 As aulas acontecem no quarto final de semana do mês (com início no sábado e término domingo na hora do almoço).
Durante o curso será abordado as seguinte matérias: Análise de conjuntura; Cidadania e Transformação social; Constituição e cidadania; Encíclicas Sociais; Ética e Economia; Ética e Política; Ética Social; Fé cristã e ecologia; Fé e Política na Bíblia; Fé e Política na teologia latino-americana; História dos movimentos sociais; Histórias das Doutrinas Políticas; Igreja em Ação; Mística da militância; O Brasil que temos e o que queremos; O legislativo e a política municipal; Organização de Trabalho Cientifico, (orientação para realização do TCC); Psicologia Social; Sociologia geral; Sociologia política. Podendo haver variações conforme conjuntura e disponibilidade de professores

Certificado de Conclusão
Os que tiverem a frequência mínima obrigatória receberão um Certificado.

Destinatários
O curso livre, ligado à Diocese de São José dos Campos, dirigido  a membros de pastorais sociais, associações e  grupos organizados na sociedade, ONGs,  sindicalistas, pessoas que atuam na organização da sociedade e políticos militantes.
 Embora o curso tenha uma identidade católica, está aberto a todos os credos.
 Não se faz qualquer tipo de proselitismo religioso ou político-partidário.
Matrículas
As  matrículas são realizadas no início de cada semestre.
Instituto de Teologia e Filosofia Santa Teresinha
Av. São João, 2650 -Jd. das Colinas-
CEP 12242-000 – São José dos Campos- SP
Telefone: (12) 4009-8383
E-mail:escoladepolitica@diocesesjc.org.br
AESI - aesi_leao13@yahoo.com.br

23 novembro 2014

AGENDA LATINO-AMERICANA 2015



Capas
 das primeiras 25 Agendas

Pegue, para sua coleção pessoal, no seu computer, as edições anteriores da Agenda, em formato digital, gratuitamente, aqui

AGENDA LATINO-AMERICANA'2015:
«Direitos Humanos»
Quer fazer já seu pedido da Agenda/livro Latino-americana'2015
para sua comunidade, escola, grupo?
Veja em baixo a nosa oferta para 2015
Veja a apresentação do tema da Latino-americana'2015,
por Pedro Casaldáliga e José Maria Vigil.
Veja o Índice e uma visão de conjunto, e
as convocações
 que faz a Latino-americana'2015 para 2016.
Pedidos da Latino-americana'2015 a:Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil
Av. Goiás 174, Edifício São Judas Tadeu, sala 601 - Centro, GOIÂNIA - GO
Fone: 62 - 3229.3014 (2ª a 6ª feira, de 13'30 às 17 horas)
Fax: 62 - 3225.9491
justpaz@dominicanos.org.br 


Créditos
ISSN
 desta edição: 2305-2317 (edição impressa); 2305-2325 (edição on line).

Visite a Página das edições digitais da Agenda,
onde pode recolher as Agendas de quase todos os anos, em formato digital,
e guardá-las na biblioteca digital pessoal de você, no seu computador.
E saiba que pode procurar todos os textos da Agenda, de todos os anos,
no seu Arquivo Digital, por tema, título, autor, ano e formato,
em português (ademais de em castelhano e em catalá).


Agenda Latino-americana:
22 anos servindo às Grandes Causas,
às Grandes Causas da Pátria Grande
á causa da Educação Popular !

28 janeiro 2014

Leonardo Boff palestra “A Cidade: democracia, sustentabilidade e utopia”

24 janeiro 2014

O Método da JOC

Quase todas as planificações ou processos que desenvolvemos na JOC seguem ametodologia da reflexão/ação. Esta metodologia não é uma simples técnica de programação de reuniões e encontros, mas o método fundamental de educação e evangelização de jovens.
A Revisão de Vida é o método que a JOC utiliza para fazer dos jovens do meio operário e popular, militantes operários cristãos, comprometidos na transformação da realidade e, com esse espírito, desenvolver, através da ação, a tarefa educativa e evangelizadora. É o ‘Ver, Julgar, Agir’, estabelecido por Cardijn como o método base da JOC. Método que se pretende aplicar a todos os aspectos da vida dos jovens trabalhadores.

VEMOS o que se passa à nossa volta: acontecimentos, casos, atitudes nossas ou de outros; descobrimos e aprofundamos as suas causas e consequências.
JULGAMOS, isto é, confrontamos essa realidade com os valores do Evangelho; os Direitos Humanos e a Doutrina Social da Igreja e deixamo-nos interpelar.
AGIMOS organizados com outros jovens em pequenas e sucessivas ações nos locais de trabalho, escola, bairro,... ou então organizando grandes iniciativas à volta de um mesmo problema.

“O método jocista ensina os jovens trabalhadores sobretudo a realizar acções, a tomar uma atitude, a ter um comportamento de acordo com as suas convicções morais e religiosas. A aprender a agir, depois de ter aprendido a ver e a julgar, tal é o objectivo de todos os inquéritos, de toda a discussão e de todas as conversas jocistas; aprender a agir individualmente, a agir colectivamente; a compreender a fecundidade desta ação decidida, organizada, apoiada pelos serviços e por todo um movimento, para transformar o ambiente de trabalho, para causar impacto na opinião pública e para reconquistar a classe operária.”
(Cardijn)

http://jocportugal.com/

04 janeiro 2014

Inscrições para a Escola de Política e Cidadania para 2014

NÃO PERCAM A OPORTUNIDADE!

Faça sua reserva para
ESCOLA DE POLITICA E CIDADANIA.
Aulas com inicio em fevereiro de 2014
Vejam abaixo como se inscrever.

Acesse a ficha de inscrição > Ficha Inscrição EPC


Aulas uma vez por mês, no último final de semana: sábado e domingo.
Duração: 4 semestres
Início de nova turma: 1o. semestre de 2013
Investimento: R$ 60,00 (inscrição e mensalidades)
Local das aulas
INSTITUTO DE TEOLOGIA E FILOSOFIA SANTA TERESINHA
Av. São João, 2650, Jardim das Colinas – São José dos Campos – SP
Mais informações
Na secretaria da EPC (funciona junto a Secretaria da Paróquia São José)
Av. Mal. Castelo Branco, 26, Centro, São José dos Campos – SP
Telefones: (12) 8800-9630 / (12) 8246-0567 / (12) 9763-8163   c/  Inês
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23 outubro 2013

9º Encontro Nacional de Fé e Política.

ESTÁ SE APROXIMANDO o 9º Encontro Nacional de Fé e Política. 
Com o Tema: Cultura do Bem Viver: partilha e poder 

15 a 17 de novembro de 2013
Universidade Católica de Brasília
Campus I - QS 07 Lote 01 EPCT, Águas Claras, Taguatinga/DF.

As inscrições continuam pelo nosso site
Se você já fez sua inscrição, acompanhe as notícias em fepolitica.org.br

ESCOLA DE POLITICA E CIDADANIA.
esta esta preparando um caravana  para agendar a passagem de avião entre em contato
Av. Mal. Castelo Branco, 26, Centro, São José dos Campos – SP
Telefones: (12) 8800-9630 / (12) 8246-0567 / (12) 9763-8163   c/  Inês

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"OSASCO 1968 - A GREVE NO MASCULINO E NO FEMININO"


By Pedro
 Uma sugestão de leitura da grande amiga Sônia Bulhões. Um livro que teve também a participação de meus pais contando suas histórias de Osasco. Disponível gratuitamente aqui: http://www.editorapontocom.com.br/l/19/Osasco-1968%3A-a-greve-no-masculino-e-no-feminino "Em “Osasco 1968: a greve no masculino e no feminino”, Marta Rovai não apenas relata os preparativos, a eclosão e as consequências da greve de 1968 em Osasco, como também avalia os significados desses acontecimentos na vida dos participantes. Por meio de primorosa pesquisa de campo, em que entrevistou homens e mulheres ligados ao movimento, a autora analisa como se constroem as memórias masculinas e femininas sobre um mesmo acontecimento ou período histórico, complementando-se de maneira a apresentar ao leitor uma visão mais completa do passado." Da série de livros acadêmicos do Núcleo de Estudos em História Oral da Universidade de São Paulo (NEHO-USP). 

01 novembro 2011

José Comblin e Paulo Freire

01.11.11 - Brasil
José Comblin e Paulo Freire
Eduardo Hoornaert
Adital
Como os tempos correm rápidos está na hora de se recuperar a memória de pessoas que renovaram significativamente o pensamento no Brasil nos últimos cinqüenta anos. Muitas delas não são mais conhecidas pela juventude emergente, o que é uma pena. Pois, como escreve Bertold Brecht, ‘quem desconhece sua história está condenado a repeti-la’.
Enfoco aqui duas figuras que atuaram em áreas aparentemente muito diversas: José Comblin, o teólogo, e Paulo Freire, o educador. Quem observa as coisas de mais perto percebe que a distância entre ambos é apenas aparente. Na realidade, ambos são eminentes educadores. Todos repetem que a educação é o grande problema do Brasil, mas poucos dizem o que entendem por educação. Todos dizem que a educação escolar não corresponde aos desafios da vida atual, mas poucos dizem com clareza como remediar a essa situação. É aqui que entra Paulo Freire. Ele diz com toda clareza: a educação tem de partir de ‘temas geradores’. As situações vividas no dia-a-dia geram a reflexão e desse modo originam a educação. Quem nasceu e se criou numa casa de taipa reflete o que isso significa na sociedade em que vivemos, e o mesmo se dá com quem se criou num apartamento de luxo. Em outras palavras, a casa (o apartamento), a rua, o bairro, o trabalho, o dinheiro, o corpo, o sexo, a festa, etc. são temas geradores de educação. Da realidade se chega à reflexão, que por sua vez gera a ação. Logo se vê que o método Paulo Freire combina bem com o método Cardijn, o sacerdote belga fundador da Juventude Operária Católica (JOC) nos anos 1940, que criou um método de formação de jovens operários(as) baseado no lema ‘ver, julgar, agir’. Cardijn não fala em ‘temas geradores’, mas a intuição é a mesma. Ora, quando José Comblin chega ao Brasil em 1958, ele está imbuído da metodologia de José Cardijn. Ele inicia seu trabalho aqui com a JOC, e depois de muitas peripécias consegue, em 1969, ‘fugir’ do Instituto de Teologia de Recife (ITER) com nove seminaristas dispostos a repensar sua vocação sacerdotal em consonância com a realidade do povo rural do Nordeste. É em cima dessa disposição por parte de jovens candidatos ao sacerdócio que Comblin elabora a ‘teologia da enxada’, que significativamente está articulada nos ‘temas geradores’ de Freire: a casa, a comunidade local, a terra, o trabalho, a refeição, o corpo, a festa.
Penso que Comblin pedagogo é mais importante que Comblin teólogo e conselheiro de bispos. A teologia da enxada é um método pedagógico que excede de longe as experiências concretas com seminaristas. Hoje se assemelha ao método Paulo Freire aplicado à formação de agentes de pastoral, como se pode verificar em seis ‘escolas missionárias’, espalhadas por cinco estados nordestinos: Bahia, Pernambuco, Paraíba, Ceará e Piauí. Trata-se de uma experiência que merece ser melhor divulgada, inclusive junto a políticos responsáveis pela educação. Muitos deles (mesmo os da esquerda) não parecem perceber a relevância do método na educação e pensam que basta conseguir verbas para as instituições educacionais existentes. Seria bom se eles se aprofundassem na metodologia exemplarmente praticada por figuras como José Cardijn, Paulo Freire e José Comblin (poderíamos acrescentar aqui Ivan Illich, mas isso nos levaria longe).
De qualquer modo, Comblin figura ao lado de Paulo Freire como expressão de uma pedagogia nova na América Latina, surgida na década de 1960. Sua pedagogia é relevante para a sociedade como um todo, não só para a igreja. Ela é revolucionária no sentido que está baseada no ‘amor desordenado’, ou seja, num amor pelas pessoas que desordena a sociedade estabelecida, baseada na injustiça. Como escreve José Comblin numa sequência de três frases lapidares: o amor não fundamenta a ordem, mas a desordem. O amor quebra toda a estrutura da ordem. O amor fundamenta a liberdade e, por conseguinte, a desordem.

26 fevereiro 2011

Olá comunidade.!

Na última reunião o Ubiratan comunicou que o GAM (Grupo de Adolescentes Multiplicadores) teve sua sede roubada. Eles tinham equipamentos de som caros, que eram alugados/emprestados, então houve um prejuízo considerável. Eles estão pedindo uma contribuição para cobrir o prejuízo.
Foi decidido que a Comunidade José Cardijn irá contribuir, depositem até dia 18/3 na conta  do Banco do Brasil de São José dos Campos – ag. 3443-6 – operação 003 – C/C 2083-4 – em nome da Comunidade José Cardijn, com final 20 centavos para identificar a contribuição.




Guilherme Júnior disse...



Olá amigos e amigas da Comunidade José Cardijn, como vão? Espero que bem.
Estou aqui para parabenizar-lhes por esse blog. É sempre bom ter um canal de comunicação como esse para ajudar-nos a nos manter em contato.
Por isso mesmo, lhes informo que estamos com um blog da JOC Brasileira: http://www.jocbrasil.k6.com.br. Lá publicamos semanalmente textos que refletem o pensamento da juventude e da militancia jocista.
Lá também vocês podem encontrar os links para os sites da JOC América e JOC Internacional. Afinal, uma das principais características de nosso querido movimento é a unidade internacional, não é?
Bom, obrigado pela atenção e até mais. Aguardo a visita de vocês em nosso blog.


Poemas de amor e dor disse...



Nestes tempos difíceis somos chamados por Cardijn a reforçar a nossa união, a união dos trabalhadores. Como antigo jocista estimulo os amigos brasileiros a não desistirem desta sua obra. Estou a ficar velho, o futuro é dos jovens. Precisamos de nos envolver de novo! VER – JULGAR – AGIR.
Um abraço deste poeta amigo
Rogério Martins Simões